Bombeiros, policiais militares e civis do Rio de Janeiro decretaram greve por volta das 11h20 desta quinta-feira (10). No horário, mais de 2.000 manifestantes se concentravam na Cinelândia, centro da capital. O anúncio de paralisação acontece no dia em que a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) aprovou reajuste de 38,81% até 2013 para as categorias - percentual considerado insatisfatório. Sem votação, um líder do movimento anunciou no microfone, durante a manifestação na Cinelândia:
- A partir deste momento, policiais civis, policiais militares e bombeiros estão oficialmente em greve.
Após a decretação da greve, seguiu-se intensa queima de fogos. Antes de anunciar a paralisação, líderes do movimento grevista se reuniram por 15 minutos. O porta-voz da greve será o cabo Welington Machado, do 22º Batalhão de Polícia Militar (Maré).
Ainda na madrugada desta sexta, PMs e bombeiros dizem que sairão da Cinelândia para passar a noite em batalhões e quartéis, juntamente com suas famílias. A previsão é de permanência nesses locais por tempo indeterminado.
- Agora é com Exército e com a Força Nacional, já estamos em greve.
Bombeiros, PMs e policiais civis dizem que continuarão atuando em casos emergenciais. No caso dos policiais civis, 30% do efetivo permanecerá em atividade. As investigações devem ser congeladas, mas ocorrências consideradas graves serão atendidas.
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