segunda-feira, 28 de maio de 2012

Dr. Rey, cirurgião plástico, faz programa sobre sexo sem pé nem cabeça





Nasce um novo mito na televisão brasileira. Só que ao contrário. Na noite deste domingo (28), a Rede TV! estreou o programa Sexo a 3, apresentado por Dr. Rey, o famoso cirurgião plástico dos famosos de Hollywood. Talvez, daqui uns anos, esta atração mereça uma tese, porque só uma análise profunda é capaz de desvendá-la.

Alguém na Rede TV! levou a sério a repercussão que Dr. Rey teve durante sua participação na transmissão dos bastidores do carnaval da emissora, no começo deste ano, e resolveu fazer daquilo um programa. Só que no carnaval, OK.

Agora, o que se viu no domingo foi algo além do imaginável. A ideia do programa era ser um game show sobre sexo com conteúdo educacional. Se era isso, falharam miseravelmente. Já começa com o alucinado Rey com seu português cheio de sotaque. Ele é a personalidade da mídia, com certeza, mais sem noção de que se tem notícia. Apalpa mulheres na frente das câmeras com a desculpa de que é médico, "analisa" as medidas das garotas e dá dicas de como deixar o traseiro mais empinado. Para isso, deita-se no chão e faz exercícios com conotação erótica.






Enquanto isso, sumidades como Eliézer, Iris Stefanelli (ex-BBBs) e Tati Minerato (carnavalesca de plantão) respondiam perguntas supostamente sobre sexo. E dá-lhe Dr. Rey descontrolado em cima do palco fazendo citação a drogas, a escapadinhas e até indo para a balada e beijando na boca uma loira. O médico, durante atrações mais quentes com mulheres seminuas, soltava sua pérola máxima "tenho que tomar cuidado para não acordar o Mr. Happy", no caso aqui falando sobre seu órgão sexual.

O cenário é aquela coisa trash que a Rede TV! já é especialista em fazer, mas que até que casa bem com o esquema geral de Sexo a 3. Para finalizar com chave de ouro, entrou uma "reportagem" de Monique Evans igualmente sem pé nem cabeça colocando várias mulheres para uma "despedida de casado" de um sujeito que havia se separado há pouco.

O resultado de tudo isso aí em cima foi pífio e o programa não chegou a dar um ponto de audiência sequer. Mas garantiu o riso involuntário e a vergonha alheia semanal de muita gente. E a parte educacional? Sabe-se lá onde foi parar.









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