O segundo turno das eleições para reitor da Universidade Federal da Paraíba pode ser adiado. Um pedido de adiamento foi protocolado junto ao Conselho Universitário (Consuni), alegando que a greve dos docentes da instituição reflete em esvaziamento das votações.
O segundo turno está programado para dia 30 deste mês.
O pedido foi feito por representantes da chapa da professora Lúcia Guerra. Sua principal opositora na disputa, Margareth Diniz, discorda do adiamento.
A ala encabeçada por Lúcia Guerra aponta que o artigo 52 da resolução do Consuni prevê que em situação de anormalidade a data poderia ser adiada. No entendimento do grupo, “não há nada mais anormal que uma universidade vazia”.
Além dos 2.500 professores em greve, cerca de 40 mil alunos estão sem aulas. Muitos deles não compareceram ao primeiro turno eleitoral.
Margareth Diniz considera o pedido de adiamento um casuímo.
Margareth Diniz considera o pedido de adiamento um casuímo.
“A greve dos docentes não representa vantagem para nenhum dos candidatos, pois todos enfrentarão as mesmas dificuldades para mobilizar o eleitorado", aponta nota distribuída pela candidata.
O documento vai além: "Não há nenhuma previsão de volta às atividades dos docentes, com o agravante de que os técnico-administrativos devem entrar em greve logo após a realização do segundo turno".
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