Antes disso, Pimenta espera que, em até três semanas, o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue favorável o pedido de habeas corpus, apresentado em 29 de dezembro do ano passado, para que o goleiro aguarde em casa o julgamento sobre a sua participação na morte da ex-amante Eliza Samudio. O defensor alegou ter "99% de certeza que o Supremo decidirá a favor da soltura de Bruno".
- Tenho absoluta certeza que o STF que o habeas corpus será concedido pelo Supremo Tribunal Federal.
A convicção de que o goleiro sairá da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, na região metropolitana de Belo Horizonte, “não vem de uma bola de cristal”. Segundo o defensor, Bruno tem todos os requisitos (sem antecedentes criminais, endereço fixo, por exemplo) para aguardar o julgamento em casa.
Nos dias seguintes à libertação do goleiro, o advogado prometeu ainda acompanhá-lo até o Flamengo para que ele seja reintegrado ao time. Ele explica que o contrato de Bruno foi suspenso e não rescindido, o que facilitaria a sua volta ao campo com a camisa rubronegra. Ele ainda disse que há outros três times interessados na contratação do atleta.
- Se o Flamengo não quiser, tem quem queira. Há um grande time carioca e outros dois paulistas sondando o Bruno. Mas, por enquanto, não posso dizer quais são [as agremiações].
Pimenta ainda reiterou que Bruno é inocente no caso do desaparecimento de Eliza Samúdio, pois foi vítima de uma traição do Macarrão. O amigo "amava muito o atleta, no bom sentido, e não aguentou de ciúmes" da ex-amante do goleiro.
Para o advogado Ademar Gomes, não é possível afirmar com certeza se o STF concederá o habeas corpus ao goleiro Bruno porque “nossa Justiça é uma loteria, uma vez que não dá pra sabermos o que os juízes irão decidir. Vai depender da sorte”. No entanto, o atleta tem condições de responder em liberdade.
- Bruno tem todas as condições e todo o direito para responder o processo em liberdade, uma vez que ele não feriu a Constituição e, que ele saiba, não ameaçou testemunhas ou causou qualquer embaraço ao processo.
Ainda segundo Gomes, a comoção nacional em volta do desaparecimento de Eliza Samudio e a cobertura do caso feita pela mídia não devem pesar no julgamento do habeas corpus.
- Nossos julgadores não podem julgar qualquer processo baseados na comoção social, mas sim no que consta no processo.
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