A versão brasileira de Saturday Night Live, sob o comando de Rafinha Bastos, era algo bem aguardado neste primeiro semestre e estrou neste domingo (28) na Rede TV!. O conceito chega meio errado ao Brasil com um programa que se chama "Sábado à noite ao vivo" e que é exibido num domingo. Mas o ex-CQC soube rir de si mesmo e até brincou com essa mancada.
O início do SNL brasileiro foi bom: entrou no ar com uma sátira ao depoimento de Xuxa ao Fantástico com uma atriz imitando a global. O programa foi demolidor com a loira e mexeu até mesmo com sua sexualidade. Em seguida entrou Rafinha Bastos contando o que é o programa e fazendo suas piadas. Ele também não poupou ninguém e fez até um pedido de desculpas irônico no qual tirou sarro de muita gente, inclusive lembrando o caso de Ronaldo Fenômeno com travestis. Até aí, tudo bem.
O problema do SNL Brasil começou mesmo quando entraram os quadros de humor. Deu tudo errado. A produção é sofrível e as piadas em si não deram nenhum motivo para o riso. Algumas eram longa demais e, por serem sem graça, se transformavam num convite a apertar os botões do controle remoto. Outra bola fora foi a presença de Marina Lima como atração musical. Com uma música fraca e voz ruim, Marina não deu conta do recado para uma estreia.
Um respiro bom no meio do programa foi novamente uma sátira ao O Que Vi da Vida, o quadro do Fantástico, com o personagem Dengue (aquele assistente de palco da Xuxa nos anos 80) falando sobre sua trajetória. Bem legal.
A versão nacional do SNL sofreu e continuará sofrendo com a falta de dinheiro da Rede TV!, mas o programa não é de se jogar fora. Precisa de alguns acertos para funcionar redondo. Um dos grandes problemas que enfrentará é a concorrência feroz das noites de domingo. Talvez, se fosse aos sábados, como o nome sugere, a briga pela audiência fosse um pouco mais leve.
*Odair Braz Junior
ALGUÉM AINDA ASSISTE ESSE CARA??? XIII A TV BRASILEIRA TA UMA DECADÊNCIA MESMO ENTÃO VIU.
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