Os servidores técnico-administrativos das Universidades Federais da Paraíba (UFPB) e de Campina Grande (UFCG), além do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), estraram em greve nesta segunda-feira (11) por tempo indeterminado. Os professores das universidades também já estão em greve há mais de 20 dias.
Segundo a diretora de administração e de patrimônio do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (SintesPB), Evanilda dos Santos Silva, os serviços ambulatoriais dos Hospitais Universitários já estão suspensos, com exceção dos setores essenciais, que atendem a pacientes internos.
O Serviço de Pronto Atendimento (SPA) também está fechado e apenas os atendimentos de emergência estão mantidos, para que os 30% de funcionários continuem trabalhando, como previsto em lei. As atividades no Restaurante Universitário (RU) e na Biblioteca também foram suspensas.
A primeira atividade de greve foi a realização de uma assembleia geral, na manhã desta segunda, na sede do SintesPB, que teve como objetivo principal a organização do movimento, com a escolha do Comando local de Greve, aprovação do fundo de greve e definição do calendário de atividades de mobilização.
A assessoria da Reitoria da UFPB explicou que só terá uma primeira avaliação da greve nesta terça (12), mas adiantou que a movimentação na universidade já diminuiu desde esta tarde.
A assessoria da Reitoria da UFPB explicou que só terá uma primeira avaliação da greve nesta terça (12), mas adiantou que a movimentação na universidade já diminuiu desde esta tarde.
Uma nota divulgada pelo sindicato informa que a paralisação é “em protesto à falta de disposição do Governo Federal em não apresentar propostas que atendam às principais reivindicações da categoria em todo país”. Os servidores da UFPB reivindicam ainda uma pauta específica junto à Reitoria da UFPB, a exemplo da realização de exames periódicos, abertura de novos convênios para os Planos de Saúde, realização imediata de concurso público, regulamentação do horário corrido nos setores não respaldados na resolução e melhores condições de trabalho.
No eixo dos reivindicações dos técnico-administrativos das universidades brasileiras estão: reajuste salarial, piso de três salários mínimos e step de 5%, racionalização de cargos; reposicionamento de aposentados, mudança na lei de carreira, isonomia salarial e de benefícios entre os três poderes entre outras.
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