domingo, 4 de novembro de 2012

Menino de 4 anos tem rara condição que faz com que uma mão copie o movimento da outra



Ethan Burn, 4, tem uma rara condição que faz com que os movimentos de uma mão sejam um espelho para a outra. Por exemplo: quando ele pega um objeto com uma mão, a outra copia o mesmo movimento. O garoto é capaz de escrever simultaneamente segurando canetas na mão esquerda e direita, segundo noticiou o jornal britânico Daily Mail. 

A rara condição do garoto foi percebida por sua mãe, Orme, 32, quando ele tinha 4 meses, mas apenas foi diagnosticada depois dos 2 anos de Ethan. “Eu percebi quando eu dei uma bola na mão de Ethan e a outra mão repetia o movimento e abria também”, conta a mãe – que levou o garoto ao médico, mas ele não via algo de errado na criança. 

Quando Ethan começou a comer sozinho, por volta de 1 ano, a situação complicou. Ele não conseguia segurar um pote com uma mão enquanto a outra levava a colher à sua boca. “Eu trabalhava como enfermeira em um berçário, então eu sabia que, comparando com outras crianças, os movimentos das mãos de Ethan não eram normais”, lembra a mãe. 



Quando Ethan tinha 2 anos, finalmente, um médico levou o problema a sério e pediu que fosse investigado, quando, em dezembro de 2010, durante uma ressonância magnética, os especialistas observaram um sombra atrás do olho esquerdo do menino. Era um câncer que estava crescendo ali, chamado retinoblastoma. 

Foi graças a investigação de sua condição que os médicos conseguiram tratar o câncer de Ethan a tempo. “Foi uma sorte ele ter nascido com as mãos espelhos, e os médicos terem pedido a ressonância para descobrir a causa disso, assim o tumor foi descoberto antes que fosse tarde”, disse a Orme. 

Para se ver livre do câncer, Ethan passou por várias seções de quimioterapia e precisou também de muitas transfusões de sangue. “Ele estava doente e perdeu o cabelo também, mas ele lutou duramente. Nós estamos muito orgulhosos dele”, conta Orme. 

O menino perdeu a visão de seu olho esquerdo, mas ainda brinca como qualquer outra criança. Em outubro, entrou na escola. Os pais agora torcem para que os tumores não voltem mais a crescer. “Toda vez que eu olho para suas mãos-espelhos, eu sei que elas ajudaram a salvar sua vida”, diz a mãe.




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