terça-feira, 9 de abril de 2013

Carlinhos de Jesus se emociona com prisão de suspeitos de matar seu filho

O dançarino se emocionou com a solução do crime



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O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus comemorou o possível desfecho da investigação do assassinato de seu filho, o músico Carlos Eduardo Mendes de Jesus, morto em novembro de 2011. Emocionado, Carlinhos lembrou a ausência do filho.
- Não sei se eu começo a rir ou a chorar. É uma sensação que eu nunca tinha sentido antes. Rir pela solução do caso. Não (estou) feliz, mas confortável, pelo caso ter chegado a uma solução e à apresentação dos culpados. A vontade de chorar é pelo coração de pai. Por mais alegre diante da solução, fica dolorido e vazio, pela ausência.
Os quatro presos são o ex-PM Marlon Soares Pinheiro e os policiais militares Wellington do Carmo Pereira, André Pedrosa dos Santos, Miguel Ângelo da Silva Medeiros, lotados em três diferentes batalhões, o 16º BPM (Olaria), o 23º BPM (Leblon) e o 40º BPM (Campo Grande). As diligências dos agentes ocorreram nos bairros de Bangu, Recreio dos Bandeirantes, Itanhangá, Campo Grande e Vargem Grande, todos na Zona Oeste do Rio.
De acordo com o delegado, houve dois motivos para o crime. Miguel Ângelo teria participado por vingança. Um mês antes de Dudu ser assassinado, o cantor e o policial teriam brigado em um bar e Miguel Ângelo teria saído muito machucado da briga. Temendo as consequências, Dudu teria procurado o ex-PM Marlon Soares, conhecido dos dois, para intermediar uma trégua, não aceita por Miguel Ângelo.
Nesse meio tempo, Marlon teria começado a namorar uma ex-namorada de Dudu. No entanto, dois dias antes do crime, a moça teria se envolvido novamente com o cantor, despertando ciúmes no ex-policial. No dia do crime, André e Wellington teriam ajudado a planejar o crime. André estava no local, e Wellington teria dado informações sobre o local.
Todos serão indiciados por homicídio duplamente qualificado. Segundo o delegado, não se caracteriza formação de quadrilha porque os quatro não se reuniram para cometer outros crimes, apenas este.
O dançarino elogiou o trabalho da Polícia Civil e lamentou a presença de PMs entre os criminosos.
- A polícia foi incansável. A polícia apresentou uma resposta. É grave porque esperamos desses elementos a postura de um policias, são cidadãos do mal, infiltrados na sociedade. Mas isso não denigre a imagem da instituição. Sempre confiei na minha polícia. A gente continua acreditando. Hoje, sinto na carne o que muitos brasileiros sentem. Por mais que eu esteja sentindo dor, não podemos em momento algum perder a fé e a confiança. Meu filho era muito bom, muito alegre (chora). Esses caras deixaram a tristeza e a dor no meu peito. A mãe faleceu depois de um mês, porque não aguentou a dor.

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