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Um homem foi preso em Campinas, no interior de São Paulo, suspeito de estuprar a filha dos 12 aos 18 anos. Uma irmã da vítima percebeu o que acontecia e fez uma denúncia à polícia. O suspeito já tinha sido acusado de violentar a mesma filha quando ela tinha três anos, mas foi absolvido por falta de provas.
A jovem passou a infância longe do pai depois que o casal se separou. Os dois só retomaram contato quando ela estava com 12 anos. O delegado Marcelo Maia conta que a relação entre pai e filha mudou aos poucos.
— Ele foi conquistando, foi pegando a confiança, bem devagar, até conseguir dar o primeiro beijo na boca, praticar alguns atos libidinosos e, pouco tempo depois, teve a primeira conjunção carnal. A partir daí eles começaram a se tratar como namorados. A menina era praticamente uma amante do pai.
O incesto foi denunciado à Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente pela irmã da vítima. O pai, de 39 anos, foi preso em Campinas, onde morava havia mais de dez anos. Ele cursou Administração de Empresas e trabalhava como gerente em uma multinacional.
— Ele chegou a falar que a relação que ele tinha comigo era melhor que a que tinha com a minha mãe.
O suspeito já respondeu a um processo criminal na 5º Vara de Niterói (RJ) por suspeita de ter abusado sexualmente desta mesma filha quando a menina tinha três anos de idade. No entanto, o homem foi absolvido por falta de provas.
Desta vez, a polícia conseguiu reunir mensagens de conteúdo sexual enviadas pelo pai para a adolescente. As provas foram anexadas ao processo. O pai foi indiciado pelo crime de violência sexual mediante fraude. A pena varia de dois a seis anos de prisão.
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