terça-feira, 17 de abril de 2012

Guarda Municipal é acusado de agredir Idosa



VEJA O VÍDEO:



A vítima, Rosania Arêas, servidora pública municipal, 60 anos, dirigiu-se ao Edifício Cidade de Campos, térreo, onde funciona uma extensão do Centro de Informações e Dados de Campos dos Goytacazes, a fim de solicitar seu recadastramento no Programa Cartão Cidadão, na modalidade isento, haja vista ter completado a idade prevista para desfrutar de tal direito. Com a idosa havia um cartão manuscrito e assinado pela servidora Priscila, que segundo informações é a supervisora responsável pelo atendimento no local.

Ainda segundo testemunhas a idosa mostrou o referido cartão à guarda municipal civil, Luiza Regina Rangel Roza que teria lhe informado que os servidores a quem procurava não estava no estabelecimento naquele momento. Então de acordo com a vítima, como ela estava meio corpo dentro do estabelecimento e a GCM Luiza abriu a porta para outras pessoas que estavam na fila entrar -- a idosa resolveu entrar para aguardar alguém que pudesse lhe atender, cabe ressaltar se tratar de uma pessoa portadora de um atestado médico informando que a mesma não pode permanecer muito tempo em filas por causa de doenças.

Foi então que segundo relatos de testemunhas a guarda solicitou que a idosa saísse do recinto, mas havendo insistência por parte da idosa em busca de atendimento a GCM Luiza não hesitou em usar da força física e imobilizar a idosa colocando seu braço dobrado contra o pescoço e a conduzindo para o lado de fora do estabelecimento público na presença de dezenas de pessoas.

Indagada pelo jornalista do Momento Verdadeiro a GCM Luiza disse que não houve agressão, apenas ela colocou a idosa para fora. “Ela chegou aqui dizendo que ia entrar e forçou a entrada, eu botei para fora, não agredi, vê se ela tá com algum hematoma.” Ressaltou a guarda municipal.

Fato é que após essa ação a idosa passou muito mal. No momento que permanecemos no local não houve sequer preocupação por parte da guarda de verificar se a idosa estava realmente passando mal, na rua permaneceu sendo  apoiada por pessoas que percebendo que a idosa estava passando mal acionaram o serviço de emergência do Corpo de Bombeiros

Segundo informações do médico do Corpo de Bombeiros que socorreu a vítima ela poderia ter feito um AVC devido à pressão que estava muito alta.

Diante desses fatos e das falhas que poderiam culminar numa tragédia fica alguns questionamentos - se houve mesmo excesso por parte da idosa, será que seria necessário o uso da força física? E se essa senhora viesse a óbito em frente ao estabelecimento?








Um comentário:

  1. Eu estava no local mo momento do ocorrido e sou testemunha que a senhora não foi nem um pouco educada com a guarda e que foi empurrando a guarda que por sua vez tomou suas providencias para conter a fúria da senhora. já oque aconteceu fora do órgão não passou de puro drama acho ate pela vergonha que ela passou e que ela mesma causou. varias pessoas no local viram e concordam com aguarda.

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