Uma comitiva de mulheres de detentos denunciou que dois presos foram mortos dentro do Presídio PB II na manhã desta quarta-feira (30). Um morreu queimado e outro foi assasinado por um agente penirtenciário com um tiro na cabeça, afirmam elas. Mais três detentos estão feridos. A rebelião no presídio começou na noite de ontem.
As mulheres dos detentos, que pediram para não ser identificadas, participaram do programa Correio News 1ª Edição que foi ao ar pela Jovem Pan – Correio AM. Elas contaram que o detento identificado pelo apelido de “Loirinho” morreu queimado. Já o segundo morto, identificado pelo apelido de “Eri” foi assassinado com um tiro na cabeça por um agente penitenciário.
As mulheres contaram que chegaram ao presídio na noite desta terça-feira (29) quando teve início a rebelião. Elas dizem que foram bastante humilhadas pela polícia, que inclusive, a tropa da Cavalaria chegou a jogar os animais em cima delas, quando se encontravam nas proximidades do presídio, dentro da mata.
As denunciantes contaram detalhes da morte de “Eri”. Disseram que ele foi morto pelo agente com um tiro de pistola na cabeça, dentro da cela IV do pavilhão II do PB II. Todas as informações são repassadas para elas pelos maridos que estão presos e com medo de morrer em uima chacina.
Por telefone, o marido de uma das mulheres contou que desde às 6h00 da manhã desta quarta-feira (30), tentam uma negociação com a polícia e a direção do presídio para por fim à rebelião, mas a resposta que recebem é “só bala”. O preso contou que os tiros são de espingardas calibre 12 e pistola.
Ele informou que querem que os seus direitos, e os direitos humanos sejam respeitados. Por isso reivindicam uma melhor tratamento às suas esposas e familiares, o fim do constrangimento durante a visita íntima, entre outras medidas.
O apresentador do programa Correio News 1ª Edição, Giovanni Meireles disse que a polícia informou que a rebelião é “coisa de facção criminosa”, na caso a Al Qaeda, para desviar a ateção da polícia e facilitar a entrada de drogas para abastecer a cidade para o período junino. As mulheres se defendem e dizem que a rebelião não é um movimento organizado, e sim a busca pela melhoria da alimentação e dos direitos dos apenados e de seus familiares.
As mulheres dizem que os tiros disparados pela polícia não com balas de borracha. Os projéteis são letais e a prova disso é a morte dos detentos.
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