Que a Fátima Bernardes é talentosa e imensamente simpática, não há dúvidas, contudo, parece o 1º "Encontro" não foi agradável aos olhos do público. Principalmente, das redes sociais.
Estava tudo pronto, cenário maravilhoso, plateia a disposição e o público de casa preparado para uma grande novidade, mas não rolou. O que a Fátima quer fazer no horário da manhã, se repararmos bem a Ana Maria Braga já faz e faz melhor, até porque se emociona.
Após 25 anos de telejornalismo e 14 somente de Jornal Nacional vai ser duro quebrar o gesso da Fátima, mas não impossível. Ao invés de uma apresentadora, o que deu pra encontrar foi uma repórter de rua com uma pauta, duas fontes ao lado e espaço para um comentário antes de chamar o âncora.
O programa mostrou que vai se apropriar basicamente de entrevistas e histórias de vida. E se não for pecado comparar é como se misturassem o programa da "Sônia Abraão" com o "Jornal da Globo", só que com muito mais pompa.
Vai dar certo? Sim, vai dar. Mas a direção vai ter que conseguir entreter mais o público que já veio das receitas culinárias do "Mais Você" e das lições de "como não morrer tão cedo" do "Bem Estar".
Além do mais, a "Tia Fátima" encontrou milhares de oponentes de peso: os fãs da TV Globinho e para ser mais direto, o Bob Esponja. O "Calça Quadrada" da Nickelodeon, foi subestimado e a reação nas redes sociais foi imediata.
As pessoas adoram o Bob Esponja, independente da idade e com isso a Globo não contava. Para completar, o programa estreia com boa parte das crianças já de férias e em casa azucrinando o juízo dos pais para mudar para o SBT aonde, sim, tem desenho animado. E é pra lá que controle remoto de milhares de residências (com crianças) deverão apontar, não por causa do encontro com a Fátima, mas pela ausência do Bob.
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