segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Gangue 'parceira' de facção do Rio matou policial na PB




A Polícia Civil autuou em flagrante oito homens e dois adolescentes suspeitos de participação na morte de um Sargento da Polícia Militar de Campina Grande, neste domingo (18). Segundo o delegado de homicídios Francisco de Assis, todos são integrantes de uma mesma quadrilha, que tem parceria com uma facção do crime organizado no Rio de Janeiro e comanda o tráfico de drogas no bairro Mutirão e região periférica de Campina Grande.
“Eles têm parceria com uma turma no Rio de Janeiro. Trata-se de uma quadrilha que atua naquela região de Campina Grande, praticando como principal atividade o tráfico de drogas, relacionado aos homicídios que vêm sendo praticados ali. São todos de uma mesma gangue, liderada por um perigoso traficante muito conhecido e que ainda continua solto. Quando a polícia começa a apertar para chegar perto de prender algum deles, eles vão embora para o Rio de Janeiro, atuar por lá e fazer uma espécie de 'pós-graduação' no crime, depois retornam para a Paraíba”, afirmou o delegado.
O corpo do Sargento foi velado durante o domingo na sede do 2º Batalhão da Polícia Militar de Campina Grande, ao qual pertencia. Após cortejo fúnebre, o enterro do policial aconteceu às 11h (horário local) no cemitério Campo Santo Parque da Paz.
O policial militar da Força Tática do 2º Batalhão de Campina Grande foi assassinado em uma troca de tiros com criminosos que estariam comemorando um homicídio praticado na noite do sábado (17), no mesmo bairro.
De acordo com o delegado regional Marcos Paulo Vilela, um homem de 28 anos teria sido morto a tiros, por quatro homens em duas motos. “A polícia foi no local conhecido como Pedreira do Mutirão, pois os suspeitos deste assassinato estariam comemorando o crime praticado. Ao chegar lá, houve a troca de tiros”, afirmou.
Dez pessoas foram detidas ainda na manhã de domingo (18), durante as diligências da Polícia Militar. Todos foram encaminhados para a Central de Polícia. Dois adolescentes foram indiciados por formação de quadrilha. Eles foram levados para internação no Lar do Garoto, em Lagoa Seca. 
Os oito homens foram indiciados por formação de quadrilha e resistência a prisão, na troca de tiros com a Polícia Militar. Quatro deles foram indiciados pelo homicídio do policial militar. “Os quatro que participaram do tiroteio foram reconhecidos pelos próprios policiais militares. Eles ficarão detidos na carceragem da Central de Polícia para checagem no sistema se há mandado de prisão em aberto ou se já possuem passagem por outros crimes”, explicou o delegado Francisco de Assis.








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